terça-feira, 27 de setembro de 2016

A praia a seu favor... 

O sol, o mar e o contato com a natureza no litoral fazem um bem enorme à nossa saúde física e mental. Descubra por quê!


Listamos dez benefícios que você pode conquistar ao aproveitar o mar para cuidar do corpo por dentro e por fora

1- pernas firmes
Além dos benefícios energéticos do contato com a areia da praia, caminhar à beira-mar descalça estimula a propriocepção, que é a percepção do corpo por meio de um movimento que desafia o sistema nervoso central. Esse tipo de treinamento melhora a coordenação motora, o equilíbrio, a força, a velocidade e a flexibilidade. "Como é um exercício aeróbico agradável e não exaustivo, andar na areia estimula os músculos mais profundos, fortalecendo as articulações de pernas, joelhos, tornozelos e bacia pélvica", diz o dermatologista José Carlos Greco (SP). "Sugiro, ainda, andar com a água até o joelho para trabalhar a musculatura das coxas e combater a flacidez", recomenda a médica Edislene Viscardi (SC). E, para o astral, não existe nada mais relaxante do que andar olhando o mar, o céu...


2- ação anti-inflamatória 
Responsáveis pelas desagradáveis e incômodas micoses, que costumam "invadir" sobretudo nossos pés - região predileta destes germes -, os fungos gostam e precisam de umidade e calor para a sua sobrevivência. "Mas num ambiente como a praia, onde ficamos descalços e mais expostos, facilitamos a ação do iodo livre da água do mar, que é um agente antifúngico", explica o especialista José Carlos Greco. O sol também melhora doenças inflamatórias como psoríase, dermatite seborreica e eczemas, e ainda diminui a coceira e a descamação. "Isso acontece porque a radiação ultravioleta possui um efeito anti-inflamatório", afirma a dermatologista Denise Steiner (SP). Mas a dermatologista Juliana Martins Neiva (RJ) faz uma ressalva: "Para combater essas dermatoses, a exposição solar deve ser feita por poucos minutos e antes do horário de pico, das 10 horas ou após as 16 horas".

3- o mar hidrata
É verdade. E aqui vai uma verdadeira aula de ciências para explicar esse fenômeno. "Osmose é a passagem de água de um meio sem íons (hipo-osmolar) para um meio com íons livres (hiperosmolar). Os íons livres que temos nos sais da água do mar se impregnam em nossa pele, que, por mecanismos osmóticos, 'sugam' a água que está armazenada mais internamente em nosso organismo, aumentando o grau de hidratação da pele", ensina José Carlos Greco. Por essa razão, podemos dizer que a água do mar hidrata a cútis.

4- unhas fortes 
A quantidade de iodo na água do mar não é tão grande para que este oligoelemento seja utilizado terapeuticamente para fortalecer as unhas. No entanto, o contato livre e diário delas com a água salgada em que o iodo está presente, acaba promovendo este benefício, já que a substância melhora a queratina das unhas deixando-as mais firmes e menos quebradiças. "Para um mês de férias, um banho de dez minutos diários é o suficiente para esta ação", recomenda José Carlos Greco.

5- cálcio para os ossos 
Tomando os devidos cuidados, como evitar a exposição solar entre 10 e 16 horas, reaplicar o protetor solar (com FPS 30, no mínimo) a cada duas horas, proteger o rosto com chapéu e os olhos com óculos escuros, dá para curtir o lado bom do sol. "Ele é indispensável na síntese da vitamina D pelo organismo, necessária na fixação do cálcio para manter e fortificar os ossos", explica a dermatologista Denise Steiner. "Bastam apenas de 10 a 15 minutos diante do astro-rei para desfrutar desse efeito", garante a especialista carioca Juliana Neiva.

6- pele renovada
Graças às altas temperaturas, no verão nossa alimentação é mais saudável, pois ingerimos maior quantidade de frutas, saladas e água. "Ao beber mais líquidos, hidratamos nossa pele da maneira mais eficaz, de dentro para fora", avisa a dermatologista Cláudia Magalhães (PE). O resultado é uma pele bonita, viçosa e tratada. Já a maior abundância de frutas, verduras e legumes nas refeições garante excelentes quantidades de vitaminas, sais minerais, fibras e substâncias antioxidantes que combatem os radicais livres. E não é só. "Esse cardápio saudável também melhora o metabolismo de renovação celular e acelera a eliminação de toxinas nocivas à nossa saúde", explica José Greco.

7- pulmões limpos 
Você já deve ter percebido que logo nos primeiros dias de folga no litoral, seu aparelho respiratório (nariz, garganta, pulmões) passa por uma verdadeira limpeza, pois você elimina uma grande quantidade de secreções. Segundo José Carlos Greco, isso acontece porque ao respirarmos perto do mar, há uma desintoxicação osmótica (lembra o que é osmose? Passagem de líquido de um meio para outro) e o resultado é bem parecido ao que conseguimos lavando o nariz com soro fisiológico. Como consequência, fica tudo limpo e desobstruído e nossa respiração bem melhor e mais saudável.

8- esfoliação para os pés 
Diferentemente das outras partes do corpo, os pés possuem uma camada de queratina mais espessa e de difícil remoção. "Por essa razão, o simples ato de andar descalço na praia faz que o contato da pele com os grãos de areia promova uma esfoliação mecânica capaz de soltar as células mortas, deixando a região mais lisa e macia", afirma a dermatologista carioca Juliana Neiva.

9- combate à celulite e à flacidez 
A o bater em nossas coxas e culotes, as ondas fazem uma massagem vigorosa nessa região, aumentando a circulação local e promovendo uma importante ação de drenagem linfática, que melhora substancialmente a celulite. Tanto que os dermatologistas recomendam drenagem linfática no tratamento de celulite, gordura localizada e flacidez cutânea, com duração de 30 minutos a uma hora, a cada três dias. "Além disso, nos mantermos em pé e equilibrados no mar contra a maré requer um trabalho muscular que também melhora a celulite e a flacidez", afirma a dermatologista Edislene Viscardi.

10 - viva o bom humor 
Há quem diga que bastam cinco minutos ao sol para acabar com qualquer depressão. É quase isso. "O bom humor está diretamente ligado à luz solar, porque ela estimula a glândula pineal, responsável pela produção de endorfinas em nosso cérebro. Estas substâncias é que promovem a sensação de prazer e bem-estar", afirma Cláudia Magalhães, dermatologista de Recife. "Além disso, a radiação solar diminui a taxa do hormônio melatonina, cuja produção aumenta em condições de estresse, podendo levar à depressão", esclarece o dermatologista José Carlos Greco. É por isso que nos sentimos felizes e reenergizados na praia, onde ainda desfrutamos de uma agradável sensação de liberdade e controle do nosso corpo por podermos usar menos roupas.


Fonte: Uol

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segunda-feira, 5 de setembro de 2016

A Grande Aposta: Porque não teremos uma crise imobiliária como a dos EUA



Por que o mercado brasileiro não terá uma grande crise imobiliária?

Em A Grande Aposta, conhecemos uma série de detalhes sobre as regras do mercado imobiliário americano, algumas bastante diferentes das nossas. É importante pensarmos nesse ponto: cada país tem seu sistema bancário, suas leis e sua cultura, consequentemente, nenhum mercado imobiliário é igual ao outro, embora possam haver algumas semelhanças.

A partir disso, já podemos pensar: se existe mesmo uma crise potencial no mercado imobiliário brasileiro, com certeza ela não será igual a que houve nos Estados Unidos. Ela terá, inclusive, um impacto muitas vezes menor. Duvida?

Vamos explicar aqui alguns motivos que aparecem no filme e que mostram o porquê disso:

1 – Valor percentual financiado dos imóveis

No filme, vemos casos em que as pessoas financiavam até 100% do valor dos seus imóveis – e na economia americana eram muitas pessoas que faziam isso. Imagine comprar um imóvel sem dar nenhum valor de entrada?

Ok, no Brasil até pouco tempo era possível financiar até 90% do valor do imóvel em uma linha de crédito da Caixa Econômica Federal, mas no último ano vimos já ajustes significativos nas regras de financiamento. Nesta linha, por exemplo, o valor percentual máximo financiado passou a ser de 50%.

2 – Compradores com real poder de compra

Outro ponto importante é em relação a análise de risco de crédito. Um mercado em expansão é menos exigente em relação a quem empresta dinheiro, não é mesmo? Vimos isso no Brasil há alguns anos, quando o mercado imobiliário cresceu rapidamente. Hoje, algumas pessoas que adquiriram imóveis naquela época não são capazes de quitar seus financiamentos e estão devolvendo seus imóveis.

Antes da crise, isso aconteceu em larga escala nos Estados Unidos. Em “A Grande Aposta”, conhecemos o conceito dos subprimes. Esses eram financiamentos de alto risco concedidos a pessoas que não tinham bom histórico de pagamento. Para você ter ideia, a declaração de renda para esses empréstimos era feita verbalmente, sem nenhum documento de comprovação.

Quando muitas dessas pessoas deixaram de pagar suas parcelas, o mercado começou a ruir. Além disso, a garantia para esses empréstimos era muitas vezes as próprias casas das pessoas. Com a crise, o preço dos imóveis caiu e o valor das garantias também: era o caminho para um colapso.
No Brasil, uma das coisas que temos percebido é justamente uma análise mais rigorosa do poder de compra de quem quer adquirir seu imóvel. Isso pode ser um problema no momento para você, pois sente os entraves para concluir suas negociações, mas certamente evita que nosso mercado entre em colapso.


3 – Não há bolha imobiliária no Brasil

Apesar de muitos defenderem que estamos vivendo uma bolha imobiliária no Brasil, isso não está acontecendo. O conceito de bolha imobiliária pressupõe uma alta muito grande de preços de imóveis, seguida de uma queda muito brusca – assim como aconteceu nos Estados Unidos.

O que percebemos nos últimos anos no nosso mercado é bastante diferente. Tivemos, sim, um crescimento de preço significativo na última década. Porém os preços médios dos imóveis nos últimos tiveram variações próximas à inflação na maioria das cidades. Aqui é importante falar que estamos nos referindo a imóveis de revenda, que no Brasil correspondem a cerca de 80% do mercado imobiliário.

Se você quiser entender melhor as variações de preço na sua região, precisa acompanhar o DMI (Dados do Mercado Imobiliário), estudo realizado mensalmente pelo VivaReal. 

4 – Percentual de PIB financiado

Para acontecer uma crise no mercado imobiliário, geralmente há um alto valor percentual financiado em relação ao PIB. Ou seja, a soma de todos os valores financiados vigentes naquele país muito próxima à soma dos valores gerados a partir da produção de seus bens e serviços em um determinado momento.

No Brasil, este percentual ainda é muito pequeno, por volta de 10%, segundo dados de 2015. Nos Estados Unidos esse valor hoje está por volta de 67%. Quando houve a crise imobiliária americana, esse percentual era ainda maior: acima de 90%. O impacto foi enorme justamente porque existia uma grande quantia de dinheiro financiada para compra de imóveis, comprometendo o mercado financeiro e, consequentemente, todos os setores da economia.

Veja nessa tabela a relação PIB X Crédito Imobiliário em alguns países:

5 – Demanda por habitação

No Brasil ainda existe uma demanda por habitação muito grande. Por ser um país em desenvolvimento, ainda existem muitas famílias que não possuem imóvel próprio, além de nossa população ainda estar crescendo numericamente.

Não podemos esquecer também que a vida das pessoas continua, apesar dos momentos econômicos difíceis: ainda há gente se casando, tendo filhos, se divorciando, saindo da casa dos pais ou mudando de cidade. Ou seja: o mercado imobiliário não irá parar!

Fonte: Vivareal.com.br/vivacorretor